Minha saudade, meu lar
minha infância, minha vida
em versos vou contar
minhas lembranças preferidas
Cresci no bairro medianeira
jogando bola na rua
indo no armazem comprar pão
e escapando de noite pra ver a lua
Minha mãe ralhava comigo
e depois me botava na cama
se anjo existe minha mãe é uma
saudades da minha mãe preta, Adriana
Sabe, na casa em que eu cresci
não havia muito espaço
mas sobrava criança aqui e ali
minha irmã correndo atrás de mim
e depois nós dois fugindo do laço
Eu dizia que não gostava deles
mas hoje sei que sem eles eu não seria
quem hoje tenho orgulho de ser
e todo sucesso que alcancei, de nada valeria
Mas faz 4 anos que não os vejo
Minha mãe, que trabalhou a vida toda
se foi cedo, a nossa família se partiu
e hoje falar com meus irmãos é o que almejo
Mas se afastaram, e nunca mais ninguém se viu
Eu vim pra São Paulo trabalhar
Pedro se casou e foi morar em Santa Maria
Gabriel teve nota boa no enem e foi estudar
e Clara, esperta que sempre foi, abriu sua própria companhia
E eu fui pra Porto Alegre, pra nossa antiga casa
passar as férias e da nossa infância relembrar
sabe, a saudade bate forte, e reviver seria sorte
mas estando ali naquela casa, sem eles, não era lar
Lar é família, pertencimento
é todo mundo na mesa, chorando ou rindo
lar é casa cheia, mesmo que geladeira vazia
lar são as lembranças, e não concreto ou cimento
A família unida mesmo com meu pai indo e vindo
os cachorros brincando no pátio e nos fazendo companhia
E percebi que o lar estava agora em meu coração
por mais que a distância fosse nosso muro
a minha armadura são as lembranças que carrego comigo
O aconchego da mãe sempre foi meu ferrolho, e dos meus irmãos
as memórias que carrego são meu amuleto, meu porto seguro
pois não há lugar melhor no mundo que o meu lar, meu abrigo, meu tudo
minha infância, minha vida
em versos vou contar
minhas lembranças preferidas
Cresci no bairro medianeira
jogando bola na rua
indo no armazem comprar pão
e escapando de noite pra ver a lua
Minha mãe ralhava comigo
e depois me botava na cama
se anjo existe minha mãe é uma
saudades da minha mãe preta, Adriana
Sabe, na casa em que eu cresci
não havia muito espaço
mas sobrava criança aqui e ali
minha irmã correndo atrás de mim
e depois nós dois fugindo do laço
Eu dizia que não gostava deles
mas hoje sei que sem eles eu não seria
quem hoje tenho orgulho de ser
e todo sucesso que alcancei, de nada valeria
Mas faz 4 anos que não os vejo
Minha mãe, que trabalhou a vida toda
se foi cedo, a nossa família se partiu
e hoje falar com meus irmãos é o que almejo
Mas se afastaram, e nunca mais ninguém se viu
Eu vim pra São Paulo trabalhar
Pedro se casou e foi morar em Santa Maria
Gabriel teve nota boa no enem e foi estudar
e Clara, esperta que sempre foi, abriu sua própria companhia
E eu fui pra Porto Alegre, pra nossa antiga casa
passar as férias e da nossa infância relembrar
sabe, a saudade bate forte, e reviver seria sorte
mas estando ali naquela casa, sem eles, não era lar
Lar é família, pertencimento
é todo mundo na mesa, chorando ou rindo
lar é casa cheia, mesmo que geladeira vazia
lar são as lembranças, e não concreto ou cimento
A família unida mesmo com meu pai indo e vindo
os cachorros brincando no pátio e nos fazendo companhia
E percebi que o lar estava agora em meu coração
por mais que a distância fosse nosso muro
a minha armadura são as lembranças que carrego comigo
O aconchego da mãe sempre foi meu ferrolho, e dos meus irmãos
as memórias que carrego são meu amuleto, meu porto seguro
pois não há lugar melhor no mundo que o meu lar, meu abrigo, meu tudo