Em papéis e toda a história
Será que expressam meu coração?
E toda a minha memória?
Com certeza são tradição
Poesia e dedicatória
Mas será que são tradução
Do mundo, a vida e a escória?
Ah, como é querido meu soneto
Mas que não seja meu amuleto
Poesia só é arte se entendida
Ah, como eu amo me inventar
me esmero tanto em rimar
Mas rima só quero se for vida
Soneto parnasiano estreito, andei pesquisando.
Ana Carolina B Carvalho, sonetista de agora.
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