quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Meta.... Meta.... Meta.....

Estou farta! Estou farta da mesmice
Estou farta da criancice
Estou farta de me prender a rimas,
Enquanto nem todos me entendem
Estou farta de ser adolescente
Já cansei, por quanto tempo ainda será assim?
Quanto tempo demora pra crescer?
Será que da pra saber?
E não é este também um poema adolescente?
Nem falando mal consigo abandoná-lo
Não adianta,
A laranja não cai longe do pé...
Minhas palavras vão deixar a infância somente quando eu o fizer
A mudança é de dentro pra fora
O autor tem capacidade de transformar-se
A poesia não
Ele que vive, a poesia é só relato da sua vida
Então posso concluir que a poesia é o de menos
O relevante é o autor, ele que vive
Assim não faz sentido falar das características da poesia
Enquanto que elas são pequenas amostras da do autor
Ou seja, o centro da poesia é o seu autor
Ela não é nada por si própria
O que da a ela veracidade é o seu autor
Ele que a trouxe ao mundo...
E eu com tudo isso?
Querendo deixar de ser adolescente, acabo o sendo ainda mais
Pois pensar e refletir demasiado
Pois questionar o tempo e o presente
São sim coisas de adolescente
Quem não dirá talvez a poesia em si?
Pois é... a vida passando por ai
E eu aqui
Devaneando em metapoesia, em metavida
Parece que vivemos no mundo,
Mas nossa satisfação não está nele
Estou aqui de corpo
Mas não, não pode a mente ocupar-se apenas do entorno físico
A mente quer mais
A mente não é carne, a mente não é matéria....
A mente é o nosso portal
Pro além daqui
Pro transcendental
É o nosso sobrenatural.

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