terça-feira, 3 de junho de 2014

Meu soneto, vida entendida.

Modelo perfeito e convenção 
Em papéis e toda a história 
Será que expressam meu coração?
E toda a minha memória?

Com certeza são tradição 
Poesia e dedicatória
Mas será que são tradução 
Do mundo, a vida e a escória?

Ah, como é querido meu soneto
Mas que não seja meu amuleto 
Poesia só é arte se entendida

Ah, como eu amo me inventar 
me esmero tanto em rimar 
Mas rima só quero se for vida

Soneto parnasiano estreito, andei pesquisando.
Ana Carolina B Carvalho, sonetista de agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário